Português: Corpo mumificado de mulher. Estatura em torno de 1,48 m e idade entre 24 e 26 anos. Foi encontrada junto a dois bebês e outros indivíduos de seu grupo na Caverna da Babilônia, na Fazenda de Santana, Município de Goiana, em Minas Gerais. Os corpos, conservados naturalmente graças às condições da caverna fria e seca onde foram sepultados, datam de aproximadamente 600 anos atrás, antecedendo, portanto, a chegada dos portugueses ao Brasil. As crianças têm respectivamente um mês e um ano de vida. Os corpos foram colocados sobre pedras, enrolados em cestas, redes, folhas e fibras. Junto a eles foram deixados objetos representativos de sua cultura, como bolsas trançadas em fibras, rede de dormir, uma corda grossa e uma "cruz" de fios, colocada sobre a cabeça da mulher. Pela análise dos objetos e do local onde o grupo foi encontrado, acredita-se que pertenciam ao ramo dos Botocudos, mais especificamente às etnias Maxacali, Kamakan ou Makuni. Estes corpos foram doados ao Imperador D. Pedro II por Maria José de SAntana, dona da fazenda onde foram encontrados, onde se plantava café na época. Hoje integram o acervo do Museu Nacional da UFRJ, no Rio de Janeiro.